"...tornar-se um professor crítico se (...) fala de suas leituras quase como se estivesse recitando-as de memória - não percebe, quando realmente existe, nenhuma relação entre o que leu e o que vem ocorrendo no seu país, na sua cidade, no seu bairro."
Paulo Freire

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Educação Infantil: ainda longe das metas

Mario Kanno
Frequência na creche e pré-escola
Fontes: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 1998 a 2009
A taxa de escolarização das crianças brasileiras de até 5 anos cresceu 2% entre 2008 e 2009, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja o gráfico acima). O Brasil está longe de alcançar as metas do Plano Nacional da Educação (PNE) nesse segmento : atender 50% das crianças de até 3 anos e 80% das de até 5 anos. Enquanto a pré-escola atinge pouco mais de 79% da clientela, as creches estão disponíveis para cerca de 23%. É nesse nível que a desigualdade fica mais clara, já que a população de baixa renda não tem recursos para pagar pelo serviço e a oferta pública é baixa. "A creche faz uma grande diferença para as crianças das classes mais baixas", diz Ruben Klein, consultor da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro.

Fonte: Nova Escola, nº 236 outubro de 2010


O Plano Nacional de Educação para a última década previa números limitados, pois nem para a pré-escola como para a creche era previsto universalidade. Mesmo com limitação não se conseguiu alcançar a meta prevista. Estudos comprovam a importância do atendimento da Educação Infantil para o desenvolvimento da criança, talvez se tivesse mais compromisso e investimentos na base da educação, eventuais problemas futuros pudessem ser evitados na formação do educando. Como a história demonstra, com essa postura, o maior prejudicado é a população de baixa renda, que não tem como pagar para que seus filhos entrem na escola na idade ideal. 

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